EDUARDO FLÁVIO JACOB
( Brasil – Minas Gerais )
Nasceu dia 19 de dezembro de 1976, na cidade de Araxá/MG. Trabalhou como entregador de móveis na loja Magazine Luiza (Primeiro emprego aos 15 anos), mecânico (Maxdiesel mercedes-bens), laboratorista (Laticínios Letícia), técnico em química (Atelpe análise de solos), Pesquisador Estagiário (Arafértil) operador de produção sênior (flotação, metalúrgico, etc CBMM em Araxá-MG). Muito dedicado aos estudos formou-se em Química, Administração de empresas, engenharia civil, inglês e espanhol, além de vários cursos de especialização. Segundo filho do casal Maria Madalena Santos e Dali Jacob, duas irmãs: Adriana (mais velha) e Luciene (mais nova). Casado com Fabiana Ribeiro Jacob, e pai de Bernardo Ribeiro Jacob.
OBRAS: Versos não enviados I e II, Contos, páginas da timidez, aparências diárias, jazida de versos, Livro arbítrio, Escre-vida, Resmungo, Abster-se, 100 nexo, pergaminho, A horta, livro seguinte, jirau. Concursos literários e antologias: Primeiro lugar duas vezes no concurso de Engenharia: resistência e desenvolvimento de cálculos de Pontes de macarrão do Centro universitário do planalto de Araxá (Estabelecendo e Batendo o record). Coletânea conto brasil volume 2-2019, prêmio poesia agora primavera 2018, prêmio poesia agora inverno 2018, prêmio poesia agora outono 2018, prêmio poesia agora verão 2018.
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COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA. Vol. V. Homenagem ao acadêmico Carlos Nejar. Volta Redonda, RJ: Gráfica e Editora Irmão Drumond, 2019. 106 p. 15 x 21 cm. Apresentação por Jean Carlos Gomes. Inclui além da antologia de poetas, textos sobre Nejar escritos por Alexei Bueno, Anderson Braga Horta, Antonio Carlos
Secchin, Antonio Miranda, Antonio Torres, Geraldo Carneiro, Luiz Otávio Oliani, Nuno Rau e Angeli Rose. Ex. bibl. Antonio Miranda
PRIMEIRA COLOCADA
A poesia nos fez perder e ganhar, juntar pedaços do que foi lutar,
tente entender que o tempo mudou e que tudo passou.
Lembranças de um passado, ruim ou bom,
deixado para trás, e o que te faz tão bem,
também te faz ganhar, e ser a primeira colocada.
Vivemos aqui, isso é tudo e basta por agora,
embora às vezes nada faça sentido,
vale a pena acreditar, soneto de um vencedor,
que se faça essa poesia a primeira colocada.
Vieram todos, por fim, assim todo, uns cem anos...
Eu não posso domar o tempo, enfim, ninguém,
Mas também ninguém doma um coração de poeta,
Por fim faço desta a primeira colocada.
LEMBRANÇA INCIPIENTE
Derradeira jamais saberei
Qual lembrança terei
Incipiente, por enquanto sei
Quatro a cinco anos
Criança no quintal de terra
Inocente a brincar
Com medo de tudo, até do nada
E do nada a tudo sonhar
Em segundos
Me vejo com quarenta e dois
E ainda me sinto incipiente neste mundo.
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Página publicada em dezembro de 2022
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